Apresentamos proposta à Secretaria
Municipal do Ambiente e Mobilidade Urbana, a junção de esforços, junto com o
CODEMA e demais órgãos ambientais da cidade, para apresentar propostas de recuperação
de áreas degradadas junto ao projeto apresentado pelo governo de Minas Gerais “Programa Plantando
o Futuro”, para recuperação ambiental da bacia
hidrográfica do Rio Ubá, como forma de melhorar a qualidade ambiental, dos
recursos hídricos e de unidades de conservação no município de Ubá, que carece de projetos ambientais.
A sociedade civil organizada e o
poder público das cidades podem fazer um projeto de reflorestamento e proteção
de nascentes e apresentar ao Plantando o Futuro. A CODEMIG estará recebendo os projetos e
estudando uma maneira de viabilizar e executar. As pessoas podem procurar o
coordenador do Plantando o Futuro, Cléber Maia. O telefone dele é 031 3207-
8850.
JUSTIFICATIVA
Idealizado pelo governador Fernando Pimentel, o
Programa Plantando o Futuro (PPOF) visa a recuperação de 20 mil hectares por
meio da produção e plantio de 30 milhões de mudas de árvores de diversas
espécies, em todos os territórios de desenvolvimento de Minas Gerais, até
dezembro de 2018.
O projeto Plantando o Futuro está baseado no
princípio da Sustentabilidade. O termo "sustentável" provém do latim
sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar, cuidar). Segundo
o Relatório de Brundtland (1987), o uso sustentável dos recursos naturais deve
"suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das
gerações futuras de suprir as suas". Levar este princípio às comunidades,
inserindo-o no seu dia a dia, na sua cultura, é um dos mais importantes
desafios do programa.
Nos últimos anos, estamos vivendo uma crise hídrica
sem precedentes no Sudeste brasileiro.A população urbana dos grandes centros
sofre redução drástica da oferta de água, colocando em risco este componente
chave para a qualidade de vida.
A perspectiva é que este quadro se agrave nos
próximos anos, com o aumento da população causando sobrecarga ainda maior sobre
as fontes de água disponíveis. O Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o
Desenvolvimento de Recursos Hídricos 2015 – Água para um Mundo Sustentável,
aponta que nas últimas décadas o consumo de água cresceu duas vezes mais do que
a população e a estimativa é que a demanda cresça ainda 55% até 2020. Mantendo
os atuais padrões de consumo, em 2030 o mundo enfrentará um déficit no
abastecimento de água de 40%. O relatório aponta como fatores da falta de água,
a intensa urbanização, as práticas agrícolas inadequadas e a poluição, que
prejudica a oferta de água limpa no mundo.
No Sudeste, a estiagem deve persistir pelos
próximos três anos, de acordo com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), que por
meio das Superintendências Regionais de Belo Horizonte e São Paulo, vem
acompanhando a evolução da estiagem em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de
Janeiro, São Paulo e Bahia. Minas Gerais, por sua grande extensão e pelo modelo
de desenvolvimento econômico adotado desde o século XVII, baseado na exploração
mineral e agrícola, apresenta hoje regiões que demandam ações de recuperação.
Com o surgimento das questões ambientais provocadas pelo aquecimento global e a
seca dos últimos anos, as diversas instituições da Administração Pública
Estadual buscam, cada uma em seu setor, propor ações para mitigar a situação.
Não só restituindo a situação anterior, mas, propondo nova utilização para as
áreas.
Objetivos Específicos do Projeto Plantando o Futuro
Recuperar
e implementar as seguintes ações:
1. Plantio em APP úmidas
2. Plantio em APP secas
3. Plantio em área de reserva legal de agricultores familiares
4. Plantio de acordo com o CAR – para reconstituição de Reserva legal e
APP
5. Formação de sistemas Agroflorestais
6. Formação de sistemas silvipastoris
7. Recuperação de áreas degradadas
8. Formação de pomares e quintais agroflorestais em propriedades rurais
diversas
9. Reflorestamentos diversos
10. Arborização urbana
11. Arborização rural
12. Arborização de estradas
13. Plantio em áreas de recarga hídrica, (de altitude)
14. Plantio em escolas urbanas e rurais
15. Enriquecimento de capoeiras
16. Plantio em Unidades de Conservação
17. Plantio em Projetos de assentamento e reforma agrária
O modelo de gestão a ser adotado pelo programa terá
como referência de atuação a
territorialidade definida pela própria natureza: a bacia hidrográfica.
Isso porque a água interage com o meio ambiente desde a nascente, passando
pelos afluentes e em todo o trecho que o rio percorre. Assim, o Programa requer
um trabalho voltado para toda a bacia, independentemente das divisões político-administrativas
da região.
As ações do poder Executivo de Minas Gerais estão
sendo articuladas considerando a divisão do Estado em Territórios de
Desenvolvimento. Esta divisão de território norteará ações em conjunto com as
prefeituras e com os territórios de desenvolvimento, identificando oportunidades
de atuação conjunta, dentro das seguintes áreas
Urbana
A atuação de reflorestamento nos perímetros urbanos
fornecerá uma base para ações em
conjunto com as prefeituras, fornecendo uma visão diferente nas formas
de atuação, atingindo ruas, praças, entre diversas outras que serão
identificadas. A revitalização de parques e hortos florestais, ou mesmo a
criação dos mesmos, será alvo das ações do Projeto.
Rural
A Atuação na área rural fornecerá uma base para
ações que serão fortemente apoiadas na
participação dos órgãos Emater, IEF e Ruralminas, por meio de programas
que comuniquem e facilitem a participação dos produtores rurais no projeto.
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