Apresentamos a proposta para aderirmos
à Campanha do Ministério da Integração e um dois eixos temáticos da Conferência
Nacional de Proteção e Defesa Civil (eixo 4), a partir do programa EIRD –
Estratégia Internacional para Redução de Desastres da ONU – Organização das Nações
Unidas, “Construindo Cidades Resilentes: minha cidade está se preparando”.
O objetivo da campanha é
criar uma cultura de prevenção do risco de desastres e isso requer o
envolvimento de todos, não apenas do governo, em seus três níveis – federal,
estadual e municipal, mas também do envolvimento dos cidadãos, das comunidades,
das organizações não governamentais e da iniciativa privada. Pensando nisso, o
Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil –
SEDEC, do Ministério da Integração Nacional lançou a campanha “Construindo
Cidades Resilientes: Minha Cidade Está se Preparando”, da Estratégia
Internacional para Redução de Desastres (EIRD), da Organização das Nações
Unidas (ONU).
A campanha visa
sensibilizar governos e cidadãos para os benefícios de se reduzir os riscos por
meio da implementação de dez passos que levam à promoção da resiliência das
cidades. Para isso, é fundamental que os governos locais e a sociedade civil
unam esforços, integrem todos os setores da sociedade e desenvolvam soluções
inovadoras e criativas para a redução das vulnerabilidades e a promoção do
bem-estar e da segurança de todos.
A campanha tem como
público alvo prefeitos, governadores e conselhos de políticas públicas, mas
também se direciona a servidores e gestores públicos responsáveis pelo
planejamento do desenvolvimento local e urbano e pela gestão e redução do risco
de desastres.
Há várias formas de participar
da campanha, seja como Cidade Modelo, como Cidade Resiliente ou como Patrono de
Cidade Modelo. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.integracao.gov.br/cidadesresilientes;
Elencamos abaixo, os dez
passos propostos na campanha para a promoção de cidades resilientes.
1.
Coloque em prática ações de organização e coordenação para
compreender e aplicar ferramentas de redução de riscos de desastres, com base
na participação de grupos de cidadãos e da sociedade civil.
2.
Construa alianças locais. Assegure que todos os departamentos
compreendam o seu papel na redução de risco de desastres e preparação.
3.
Atribua um orçamento para a redução de riscos de desastres e
forneça incentivos para proprietários em áreas de risco, famílias de baixa
renda, comunidades, empresas e setor público para investir na redução dos
riscos que enfrentam.
4.
Mantenha os dados sobre os riscos e vulnerabilidades atualizados.
Prepare as avaliações de risco e utilize-as como base para planos de
desenvolvimento urbano e tomadas de decisão. Certifique-se de que esta
informação e os planos para a resiliência da sua cidade estejam prontamente
disponíveis ao público e totalmente discutidos com eles.
5.
Invista e mantenha uma infraestrutura para redução de risco, com
enfoque estrutural, como por exemplo, obras de drenagens para evitar
inundações; e, conforme necessário invista em ações de adaptação às mudanças
climáticas.
6.
Avalie a segurança de todas as escolas e centros de saúde e
atualize tais avaliações conforme necessário. Aplique e imponha regulamentos
realistas, compatíveis com o risco de construção e princípios de planejamento
do uso do solo. Identifique áreas seguras para cidadãos de baixa renda e
desenvolva a urbanização dos assentamentos informais, sempre que possível.
7.
Certifique-se de que programas de educação e treinamento sobre a
redução de riscos de desastres estejam em vigor nas escolas e comunidades.
8.
Proteja os ecossistemas e barreiras naturais para mitigar inundações,
tempestades e outros perigos a que sua cidade seja vulnerável. Adapte-se à
mudança climática por meio da construção de boas práticas de redução de risco.
9.
Instale sistemas de alerta e alarme, e capacidades de gestão de
emergências em seu município, e realize regularmente exercícios públicos de
preparação.
10.
Após qualquer desastre, assegure que as necessidades dos
sobreviventes estejam no centro da reconstrução, por meio do apoio direto e por
suas organizações comunitárias, de modo a projetar e ajudar a implementar ações
de resposta e recuperação, incluindo a reconstrução de casas e de meios de
subsistência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Veja a notícia completa no blog e coloque sua opinião, crítica, sugestão, elogios, etc... ou seja, a palavra é sua cidadão... e desde já agradeço sua participação, obrigado! prof. Samuel Gazolla Lima