Nosso mandato de vereador apresentou requerimento para a realização de um Debate Público, no dia 30 de Abril às 19hs, na Câmara Municipal de Ubá, para debater as situações da educação e dos educadores de Minas Gerais e mais especificamente de Ubá e Microrregião, decorridos diante da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou inconstitucional a Lei Complementar 100/2007, além disso, o objetivo da audiência pública é buscar repostas sobre a situação dos profissionais efetivados pela Lei 100.
Estes
profissionais, que antes tinham de se preocupar com a falta de estrutura e a
desvalorização profissional, agora convivem com a incerteza do futuro de suas
carreiras, enquanto trabalhadores com direitos que foram falsamente assegurados
pelo governo estadual.
De
acordo com o Sind-UTE, a postura do Governo do estado, através das secretarias
de Educação e Planejamento e Gestão, até o momento, tem sido de falta de
diálogo. A coordenadora do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, ao comentar o descaso do governo
estadual, lembrou o episódio, quando os servidores do
Sind-UTE, em manifestação na ALMG por esclarecimentos sobre a Lei 100, foram severamente
intimidados pela Polícia Legislativa.
Desde o julgamento da Ação Direta de
Inconstitucionalidade 4.876 pelo Supremo Tribunal Federal, o Sind-UTE/MG cobra
do Governo do Estado uma agenda de reuniões para discussão da situação dos
efetivados, designados e concursados. A primeira reunião ocorreu após intensa
mobilização da categoria no dia 3 de abril, onde foram apresentadas várias
demandas, além da cobrança de um posicionamento uniforme do governo, pois em
cada região do estado eram veiculadas informações diferentes, causando
insegurança e possibilitando diferentes interpretações.
Atualmente, milhares de servidores da educação e suas
famílias, merecem uma resposta do governo e das instituições como o legislativo
e o judiciário sobre a questão da educação e dos educadores em Minas Gerais, o que
em si já justifica a realização da audiência pública.
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