O Vereador que abaixo
assina requer, na forma regimental e após aprovação plenária, a o envio de
correspondência ao Exmo. Sr. Edvaldo Baião Albino, prefeito municipal de Ubá,
para estudos para implementar na cidade a construção de um Aterro Sanitário, preferencialmente, de forma consorciada, para destinação final dos resíduos sólidos gerados no
município, na busca de menor custo financeiro para a população da cidade.
JUSTIFICATIVA
O
Aterro Sanitário é a forma de disposição final mais conhecida mundialmente.
Deve ser projetado para receber e tratar o lixo produzido pelos
habitantes de uma cidade, com base em estudos de engenharia, para reduzir
ao máximo os impactos causados ao meio ambiente e evitando danos a saúde
pública.
A
disposição de resíduos sólidos em aterros sanitários exige cuidados na
concepção do projeto, assim como na manutenção e operação do mesmo. No processo
de decomposição dos resíduos sólidos, ocorre a liberação de gases (Metano)
e líquidos (chorume ou percolado) muito poluentes, o que leva um projeto
de aterro sanitário a exigir cuidados como impermeabilização do
solo, implantação de sistemas de drenagem eficazes, entre outros, evitando
uma possível contaminação da água, do solo e do ar, mas que também podem gerar
dividendos no futuro como é o caso da produção de energia através do Metano.
Para ser qualificado
como Disposição final ambientalmente adequada, o aterro sanitário precisa se
encaixar perfeitamente no conceito da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
que defini como disposição final ambientalmente adequada como sendo a
“distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais
específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a
minimizar os impactos ambientais adversos.”
Até
os anos 80, o aterro consistia na principal solução para a disposição final de
resíduos sólidos no mundo. Com a mudança de percepção ambiental e o
entendimento que dispor resíduos é aterro é não aproveitar os recursos naturais
se caracterizando como uma sociedade puramente extrativista, os aterros
sanitários começaram a receber cada vez menos resíduos como consequência do
aumento do uso de técnicas de reciclagem e tratamento de resíduos.
Sabemos
que, atualmente, o resíduo sólido produzido na cidade de Ubá é transportado até
a cidade de Juiz de Fora, através da Estação de Transbordo. Essa situação,
apesar do Passivo Ambiental do lixo ficar na cidade vizinha, gera custos financeiros
adicionais para a população, pois no final é ela quem financia essa despesa
através dos impostos pagos.
Países
como a Alemanha conseguem aumentar cada vez mais a vida útil de seus aterros
porque investem massivamente em técnicas de reaproveitamento de resíduos como a
reciclagem e o tratamento dos resíduos orgânicos, a coleta seletiva, a
valorização dos catadores de materiais recicláveis, entre outras medidas que
podem ser implementadas, que visam a redução do custo de manutenção de um
aterro sanitário.
Nesse
sentido, solicitamos empenho para a construção do Aterro Sanitário na cidade, preferencialmente
realizada de forma consorciada, caso essa tecnologia ser financeiramente e
ambientalmente mais vantajosa para o contribuinte final e que promova o
desenvolvimento econômico de forma ambientalmente sustentável e economicamente
viável.
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