Nosso mandato apresentou proposta ao
Consórcio Intermunicipal de Saúde, para a junção de esforços no desenvolvimento
conjunto, com todos os municípios membros do consórcio, da criação de uma
política consorciada, com ações para minimizar o problema de saúde com a
situação de animais abandonados nas vias públicas, como cães e gatos,
principalmente.
A superpopulação de cães e gatos em
centros urbanos ocasiona inúmeros problemas, tais como: transmissão de
zoonoses, como raiva, leishmaniose, entre outras; agressões envolvendo pessoas
ou outros animais; contaminação ambiental por dejetos e pelos; dispersão de
lixo; distúrbios no trânsito de veículos, atropelamentos, etc.
Sabedores que o controle destas
populações representa um desafio constante para todas as cidades,
independentemente do grau de desenvolvimento socioeconômico e que este controle
sempre envolve dois atores sociais: Ao proprietário cabe exercer o direito de
manter um animal sob sua guarda, desde que de maneira responsável, ou seja,
zelando pela sua saúde, pelo controle reprodutivo, pela destinação de filhotes
e mantendo-o domiciliado. Ao poder público destinam-se as ações de controle dos
animais errantes, com vistas à proteção da saúde pública, porém, com posturas
humanitárias em relação a eles.
Nesta situação, propor políticas de
defesa e proteção aos animais é pensar o ambiente como um todo, com o
desenvolvimento de programas permanentes para a posse responsável, a identificação
de animais, o controle de natalidade e o bem-estar dos animais, campanhas de
adoção e implantação de medidas de coibição a maus tratos através de ações
educativas visando mudanças de valores e atitudes, com a conscientização da
população para uma convivência harmoniosa com os animais, sendo para isso
necessário o desenvolvimento conjunto de uma política pública comum entre os
membros do Consórcio de Saúde e assim minimizar este problema.
Além disso, sem essas
ações, o que se constata no dia-a-dia são animais expostos a práticas cruéis
como envenenamentos, atropelamentos, torturas e mutilações devido à falta de
compreensão das pessoas de que os animais que se encontram abandonados são
vítimas da insensibilidade humana e da falta de atenção dos órgãos públicos
para com a situação.
É importante que a
população tenha consciência da importância da guarda responsável de animais,
pois quem se dispõe a ter animal de estimação tem que zelar pelo seu bem estar.
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