Solicitamos providenciar, através
da Secretaria de Desenvolvimento Social, Secretaria Municipal de Educação,
Cultura e outras, a divulgação e apoio no atendimento do Edital de Chamada
Pública nº 02/2015 – Secretaria Nacional de Juventude, para apresentação de projetos
pelas entidades privadas sem fins lucrativos, voltados à realização de
acompanhamento especializado para jovens, de 15 a 21 anos, em situação de
vulnerabilidade social,, priorizando aqueles oriundos do sistema socioeducativo.
JUSTIFICATIVA
Tendo em vista que a
proteção da juventude tem surgido como tema de preocupação para o Estado
brasileiro, à medida que os diagnósticos produzidos nos meios governamentais,
por instituições acadêmicas, por pesquisadores e pela sociedade civil como um
todo, apontam para o fato de que a juventude brasileira está mais suscetível a
mortes violentas, especialmente por armas de fogo. Das 56.804 mortes por
homicídio registradas em 2013 no Susbsistema de Informação sobre Mortalidade
(SIM), do Ministério da Saúde, 30.213 eram jovens, o que representa 53,19 do
seu total.
Segundo o “Mapa da
Violência 2014” – Os Jovens do Brasil (2014, WAISELFIX), elaborado a partir da
análise dos dados do SIM/2012, a taxa de mortalidade violenta por grupo de
100mil jovens salta de 36,4 mortes de jovens de 15 anos para 61,5 mortes,
alcançando o pico de 124 mortes violentas de jovens.
E se a juventude tem
surgido como alvo preferencial das mortes violentas, com predomínio para o sexo
masculino, o recorte racial aponta também para um perfil prioritário de
mortalidade a população negra, que têm sido vítimas preferenciais de
homicídios, mas também têm sido a população mais encarcerada no país
atualmente.
Para além dos altos
índices de mortalidade violenta e encarceramento, o “Índice de Vulnerabilidade
Juvenil à Violência e Desigualdade Racial 2014 (Presidência da República,2015),
demonstra que a vulnerabilidade juvenil é multifatorial, composta pela
precariedade da situação escolar, de trabalho, de renda e de moradia, entre
outros.
Assim, os dados aqui
apresentados têm construído uma alarmante narrativa em que jovens negros,, do
sexo masculino, socialmente vulneráveis, têm sido as maiores vítimas de mortes
violentas, com destaque para homicídios com armas de fogo e situações de
encarceramento.
Por isso, necessário
o investimento em políticas públicas voltadas para a juventudo, especificamente
àquelas em situação de vulnerabilidade social, indicado pela necessidade de
pensarmos a elevação da escolaridade, a inserção produtiva e cidadã, o
exercício da cidadania e a intervenção na realidade local dos jovens ubaenses.
As propostas deverão
ser cadastradas junto ao Portal de Convênio (SICONV), com as seguintes ações:
- Fortalecimento da
rede socioprotetiva local;
- Atendimento
Pscicossocial;
- Realização de
oficinas culturais e/ou esportivas;
- Qualificação para
entrada no mundo do trabalho;
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