segunda-feira, 9 de novembro de 2015

CÂMARA DE UBÁ IRÁ LANÇAR O PROJETO "CÂMARA NAS COMUNIDADES"

Presidente da CMU apresenta projeto “Câmara nas Comunidades” para líderes de bairro

Foto: CMU/ASCOM
Encontro reuniu representantes de Associações de Bairro na Câmara. “Sentimos as comunidades abertas ao projeto”, comentou Samuel.
O presidente da Câmara Municipal de Ubá (CMU), vereador Samuel Gazolla (PT), apresentou, na última quinta-feira (5), para lideranças de bairro de Ubá, o projeto “Câmara nas Comunidades”. O programa será um instrumento da CMU para promover interação com a sociedade e popularizar os trabalhos legislativos junto aos cidadãos. Participaram da reunião os vereadores Oswaldinho Salgado (PV), Rafael Faêda (PP) e Vinícius Samôr (PTdoB).
Samuel explicou que o projeto irá cumprir uma função do Poder Legislativo, que é ouvir as demandas da sociedade. “Na forma que está sendo proposto, é algo inédito para Ubá. A proposta é que a instituição Câmara esteja presente nas comunidades para ouvir a população e poder levar, por meio de parcerias, serviços aos ubaenses”, disse. O presidente da CMU ainda pontuou os tipos de serviços que poderão ser ofertados. “Uma série de serviços deverão ser oferecidos, como informações jurídicas, medição de pressão arterial, corte de cabelo, atividades pedagógicas para as crianças, oficinas, palestras. Queremos levar a Câmara para as comunidades com prestação de serviços”, esclareceu.
O presidente da Associação de Moradores do Bairro Oséas Maranhão, Ronildo da Silva Silveira, foi mais um a apoiar o projeto. “Fiquei admirado com a preocupação da Câmara em atender a população. Espero que esse projeto se torne algo obrigatório nas comunidades e não venha a morrer”, enfatizou.
Após a reunião com os líderes de bairro, ficou acordado que o “Câmara nas Comunidades” será realizado sempre aos sábados de manhã, quando a população terá maior disponibilidade para participar das atividades. A Federação das Associações de Moradores dos Bairros e Distritos de Ubá (Femac) será o órgão responsável por repassar as demandas dos bairros e auxiliar a CMU na criação do cronograma do projeto. A periodicidade dependerá também dos parceiros e da Femac.
Parceiros
De acordo com o vereador Samuel Gazolla, a Câmara está fechando as parcerias para a execução do projeto. O presidente da CMU enumerou os órgãos e instituições que devem participar. “Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria de Saúde, Secretaria de Educação, Secretaria de Desenvolvimento Social, entidades de classe, Sesi, Senai, Aciubá, faculdades locais, cursinhos preparatórios de formação profissionalizante, enfim todos eles terão oportunidade de levar os seus serviços e informações para a comunidade. No final, todos saem ganhando, principalmente a sociedade”, enfatizou.
Na última sexta-feira (6), após a apresentação do “Câmara nas Comunidades” para os representantes de bairro, o presidente da CMU se reuniu com representantes da Fupac, Unopar, Instituto Federal e Senai, na sede da Associação Comercial e Industrial de Ubá (Aciubá). Assim como ocorrera no dia anterior, o projeto foi muito bem recebido, inclusive pelo presidente eleito da Aciubá, Miguel Arcanjo de Paula Batista, que colocou o órgão à disposição da Câmara.
Visita internacional
Entre os participantes da reunião de quinta-feira (5) à noite, estavam dois estudantes de Nutrição da Universidade de Lúrio, localizada em Moçambique (costa leste da África). Ana Raquel Ernesto Manuel e Bélio Castro António estão realizando intercâmbio estudantil na Universidade Federal de Viçosa. Após acompanhar o encontro, Ana Raquel contou a impressão que ela teve da reunião. “Achamos uma coisa muito interessante o trabalho que estava a ser divulgado. Foi feita uma audição da população para saber as necessidades deles. Aqui, as pessoas conjuntamente com aqueles que compõem os quadros decisórios da cidade discutem os programas e fazem alguma coisa para mudar”, disse, impressionada, a estudante de 22 anos.
Ana Raquel explicou que, em Moçambique, não há reuniões onde a população tem oportunidade de participar diretamente das decisões políticas. Ao final, ela ainda revelou um desejo. “Nós queremos que esse tipo de política também possa ser feita no nosso país”, admitiu Ana.

Por Pedro Vital

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