segunda-feira, 3 de junho de 2013

PARQUE TECNOLÓGICO DE VIÇOSA PROJETA ATRAÇÃO DE EMPRESAS






















Parque de Viçosa projeta atração de empresas de base tecnológica do Brasil e do mundo

Demanda de novas companhias tem aumentado; infraestrutura do complexo, instalado na Zona da Mata, é apontada como o grande diferencial

A completa infraestrutura urbana do Parque Tecnológico de Viçosa (TecnoParq), aliado à proximidade com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), têm atraído empresas de base tecnológica para o empreendimento inaugurado há apenas dois anos na Zona da Mata. Atualmente, o TecnoParq abriga seis empresas residentes. Várias outras, de todo o país, têm demonstrado o real interesse de se instalarem no complexo, que prepara novas intervenções urbanísticas para atender a crescente demanda.
“Temos infraestrutura de primeiro mundo e trabalhado para manter empresas inovadoras e competitivas. Estamos prontos para receber empresas do Brasil e do mundo inteiro”, enfatiza a diretora-executiva do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (CenTev), órgão da UFV que abriga o TecnoParq, Adriana Ferreira de Faria.
A excelência acadêmica e tecnológica da UFV, por exemplo, foi o fator determinante que levou o presidente da Energética Geração e Conservação de Energia, Baltazar dos Reis, a transferir a sede da empresa, há 26 anos no mercado, de Belo Horizonte para Viçosa. “Viemos para o Parque porque precisamos de uma área de pesquisa em engenharia forte em diversos setores e, aqui, vamos ter estes profissionais mais perto”, destaca Baltazar.
A empresa especializada em sustentabilidade energética – projetos para a conservação da energia e utilização de combustíveis alternativos de fontes renováveis – encontrou no TecnoParq o ambiente propício para finalizar o novo projeto. “Estamos com um projeto audacioso para a secagem de biomassa, que promete revolucionar o mercado no Brasil. Já foi testado e teve resultados notáveis”, ressalta Baltazar.
Investimentos
Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sectes) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), investiu R$ 7,7 milhões na implantação do TecnoParq. Dentre as obras de expansão e modernização previstas para os próximos anos está a finalização dos projetos urbanísticos, a estruturação de centros de pesquisa, a implantação do cluster tecnológico de alimentos e a consolidação do condomínio de empresas.
“Temos vários processos de negociação com outras instituições interessadas. Temos o condomínio de empresas pronto e uma área disponível para edificação, com previsão de investimento de R$ 18 milhões”, revela Adriana Ferreira.
Também já estão em funcionamento os parques tecnológicos de Belo Horizonte e o de Itajubá. Outros parques estão previstos no Programa de Apoio aos Parques Tecnológicos, da Sectes, nos municípios de Lavras, Juiz de Fora e Uberaba. Todos os parques são construídos em parceria com uma universidade para que ela forneça o aparato necessário ao desenvolvimento científico e tecnológico dos produtos e processos.
Intercâmbio tecnológico
O TecnoParq também foi pensado para ser uma plataforma de interação entre as empresas residentes de base tecnológica. “Há o benefício de interagir com outras empresas. Mesmo que sejam de nichos diferentes, a interação nos faz crescer. Só a possiblidade de trocar experiência e desafios é válida”, garante o diretor-executivo da Jungle Digital Entertainment Solutions, Igor Guadalupe Coelho, que trabalha com o desenvolvimento de softwares de entretenimento e gestão.
A Jungle, empresa graduada do programa de incubação do CenTev, atua na área de tecnologias educacionais voltadas para estudantes do primeiro ao quinto dos anos iniciais. Os jogos, como o Mito da Caverna, permitem ao professor acompanhar o desempenho do aluno ao longo da história, que contém diversas atividades e conteúdo de acordo com as diretrizes do Ministério da Educação (MEC).
“Ao final, o professor consegue ter relatório de desempenho de aluno no jogo”, acrescenta Igor. No que se refere à gestão, a Jungle oferece às prefeituras municipais uma moderna ferramenta para gerir as informações da área de assistência social. O software está presente em 30 municípios brasileiros, divididos em sete estados diferentes

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